terça-feira, 24 de junho de 2008

2º dia de provas!



kkkkkkkkkk kkkkkkkk kkkkkkkkkk

Quem passou por aqui durante o bimestre e especialmente ontem, está rindo á tôa né?! Para quem estudou a prova estava de boa! Ao todo 8, itens eram da prova do PAS do ano passado... Sem querer, querendo vcs estão se preparando para a deste ano. Bom rendimento à todos nas demais provas e até o interclasse.

BEIJINHO

"Beijo pode ser gentil e delicado, mas diamantes são os melhores amigos da mulher" . Moulin Rouge

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Revisão


Minha gente, amanhã é o segundo dia da semana de provas e o único conselho que tenho para vcs não é novidade nenhuma. Para se dar bem e não ficar lá na sala até tardão á espera de um milagre, só tem um jeito... Enfiar a cara nos livros e estudar muuuuito!!! Posso garantir, vale a pena!


Para ajudá-los aí está...


REVISÃO


Movimentos das Artes e Ofícios e Art Nouveau
Desenvolvidos na Europa no final do século XIX
O Movimento das Artes e Ofícios, foi constituído por William Morris que apesar de Valorizar a produção artesanal, assume definitivamente a importância do desenvolvimento industrial na produção dos objetos. Foi o primeiro passo para a junção de arte e tecnologia.
A Revolução industrial propõe uma produção artística em massa, em contraposição á produção artesanal. Esta Revolução promoveu mudanças sociais que resultaram no Movimente das Artes e Ofícios e no movimento Art Nouveau.

A arte e sua relação com as estruturas de classes sociais
As diferenças sociais também são expressas na produção artística do indivíduo.
Há vários meios de um indivíduo passar por um processo de mudança de classe social, dentre eles está a Arte.
As diferenças culturais se inter-relacionam e garantem a riqueza da diversidade e amplia os conhecimentos dos indivíduos.
Nosso gosto artístico é diretamente influenciado pelos meios de comunicação de massa.
O quadro Arrufos ( Belmiro de Almeida)mostra a relação conjugal da burguesia no século XIX e o Enterro de uma mulher Negra( Debret) retrata a escravidão, ou seja duas classes sociais distintas do mesmo período.

Martins Pena( 1815-1848)
É o fundador da comédia de costumes no Brasil, sendo sua primeira obra do gênero O Juiz de Paz da Roça.
Às cenas rurais, reservou a comicidade e o humor, explorados por meio dos hábitos rústicos e maneiras broncas da curiosa gente rural, quase sempre pessoas ingênuas e de boa índole.
Já às cenas urbanas, reservou a sátira e a ironia, compondo tipos maliciosos e escolhendo temas que representavam muitos dos problemas da época, como o casamento por interesse, a carestia, a exploração do sentimento religioso, a desonestidade dos comerciantes, a corrupção das autoridades públicas, o contrabando de escravos, a exploração do país por estrangeiros e o autoritarismo patriarcal, manifesto tanto na escolha de profissão para os filhos quanto de marido para as filhas.

Bertold Brecht( 18898-1956)
Refletem-se, em suas obras, os problemas fundamentais do mundo atual: a luta pela emancipação social da humanidade.
Brecht tem plena consciência do que pretende fazer. Por meio do teatro e da poesia, participa de uma época tumultuosa de rebeldia e de protesto.
Considerado fundador do teatro épico e didático, cujo tema é apresentar os acontecimentos sociais em seu processo dialético: Diverte e faz pensar. Não se limita a explicar o mundo, pois se dispõe a modificá-lo.
Escreve uma peça com o título Galileu Galilei da qual se tem as seguintes informações:
A primeira versão do texto foi escrita por Brecht em 1938, quando muitos acreditavam na irreversível vitória do fascismo na Alemanha. A expectativa de uma época bárbara era evidente e o autor se utilizou da trajetória de Galileu como pretexto para abordar os temas e questões que o afligiam.
A peça conta parte da biografia do astrônomo que, ao ser processado pela Santa Inquisição por negar a física aristotélica e afirmar que a Terra gira em torno do Sol, à simples visão dos instrumentos de tortura, abjura publicamente. Essa atitude, considerada covarde por muitos, permite que Galileu finalize seus estudos e escritos, comprovando suas teorias e legando-as às futuras gerações
Rejeitou o ilusionismo do teatro, desenvolvendo o Método do Distanciamento.


Não postei o simulado porque não dá tempo de receber as respostas e postar o gabarito depois, então estudem pelos textos, comentários sobre o filme , letra da música e pela revisão é claro!


Bjim, bons estudos para a minha e para as outras disciplinas :)




sexta-feira, 20 de junho de 2008

Ahhhh o teatro!!!


Minha tatoo dessa é no coração!
Como é bom assistir peças boas né minha gente?! Parece que estamos dentro da história e que o mundo lá fora( com todas as suas adversidades) não existe mais... O tempo pára!
Enfim, como foi nosso primeiro trabalho cênico e extra-classe ainda por cima, resolvi ser um pouco mais tolerante na avaliação. Afinal meu objetivo é a aprendizagem de vcs e não estabelecer "punição". De modo geral o objetivo foi alcançado pois até mesmo quem não se envolveu profundamente com a elaboração do trabalho ( alguns precisam melhorar e muito...) assistiu boas esquetes e entendeu a história, o contexto e a proposta do trabalho.
Apenas algumas considerações que não posso deixar de fazer:
* O público tem um papel fundamental no teatro, pois ele se concretiza apenas com a relação entre público e ator! Sendo assim a platéia deixou muito a desejar. Que falta de respeito com os colegas... Lembrem-se sempre: NÃO FAÇA COM OS OUTROS O QUE VC NÃO QUER QUE FAÇAM CONTIGO!
* Os atores que estavam nos "camarins" também podem melhorar a postura para não acabar prejudicando o próprio trabalho! ás vezes ouviamos muito mais os bastidores do que em de fato estava em cena.
* ENSAIO! Esta palavra é a chave do sucesso... ( ih, contei o segredo kkkkkkkk) . Se tudo estiver bem planejado e repetido à exaustão , não tem como ser ruim ou cansativo ( vc mesmo enjoa antes de apresentar). Até as brigas entre o elenco diminuem, ou ao menos não ocorrem em cena! Enfim, é sucesso na certa.
* O texto minha gente... ele precisa estar na ponta da língua, precisa ser incorporado pelo ator. Principalmente se as palavras dele não fazem parte do seu dia-a-dia, porque senão fica no automático, sem graça e ninguém entende patavinas. Nem preciso falar que a colinha tá out né?
* Faltou criatividade!!! Eu deixei bem aberto á todas as alternativas. Poucos grupos tiveram coragem, ou atitude de inovar. Mas outros fizerem isso muito bem... Ouveram mímicas muito bem realizadas para representar objetos e estabelecer os diálogos. Ouve vídeo irreverente com troca de sexo nos papéis. Trouxeram o texto para atualidade com personagens do cotidiano ( a emo foi a melhor kkkkk). Até uma versão GLS rolou! Tudo isso além dos que mantiveram conforme o original mas apresentaram com louvor como o grupo V do 2º G. Criatividade não é mudar tudo e tal... é procurar soluções para cenário, figurino, objetos de cena, linguagem etc.
* O teatro não precisa ser didático galera! O que é isso? Ahhh foi mal... Não precisa ser tudo explicadinho pra gente entender( nóis é burro mais nóis intendi uái ). Se o ator trabalhar bem e deixar claro( não esmagar copo imaginário, falar que o animal tem um nome e depoooooois chamá-lo de leitão, descascar e comer com gosto a banana imaginária e etc) A GENTE PERCEBE E ENTENDE. Ahhh, como tinha banana hj hein kkkkk. Tinha até Carmem Miranda.
* O ator pode envolver a participação do público no espetáculo ou utilizar a técnica da quarta parede. O que é quarta parede? Ahhhh, foi mal de novo kkkkk. De uma forma bem simples é fingir que não tem ninguém assistindo! O que não dá é para ficar afetado com a manifestação do público... Dar branco, crise de risos, mandar fazer silêncio, pedir ajuda, esquecer o colega em cena e bater papo até chegar seu texto e outras coisitas mais são o Ó! Não rola minha gente...
CHEGA! Se eu lembrar mais algumas coisas eu escrevo depois tá!
Ihhh, já lembrei...
* Imprevistos acontecem ( um ator falta, a tomada não está ligada, ensaiei no auditório e preciso fazer na sala, pularam uma parte e tal...) , mas tenham certeza; com planejamento, responsabilidade e teste antes de começar, estes improvisos ficam quase zero. O que não dá é pra perder a esportiva e abandonar o barco, o bom ator sempre tem uma carta na manga, se vc não acha que é um bom ator lá vai... quem precisa de nota sempre tem uma carta ...
Agora sim... bjão, PARABÉNS e pensem com carinho no que escrevi acima!
Não arrancou pedaço de ninguém né?


segunda-feira, 9 de junho de 2008

Respondam aí! GABARITO


Tendo como referência a cena V da peça teatral Juiz de Paz na Roça de Marins Pena, julgue os itens:
ERRADA 1- A idealização da vida urbana, em contraposição á monotomia da vida rural, aparece principalmente nas falas das personagens Maria Rosa e Manuel João.
ERRADA 2- Nesse trecho do texto, identificam-se os seguintes objetos de cena: tigela,pratos e talheres, utensílios típicos do cotidiano rural do Brasil do século XIX.
CERTA 3- O momento histórico dos acontecimentos retratados na peça de Martins Pena é o da Revolução Farroupilha, quando foi recrutado grande contingente de brasileiros.
ERRADA 4- Nessa cena, o personagem Manoel João revela suas características marcantes: a arrogância do burguês e o patriotismo ufanista.

* A cena em questão não faz paralelo entre vida urbana e rural.
* Que talheres? Eles comem com as mãos( tá na rubrica).
* CERTINHA
* Esta cena se resume aos hábitos familiares e a família não pertence à burguesia!



Espero que tenham feito a análise certinha... Um grande cheiro! :)

+ uma aulinha...

Bertolt Brecht – Uma Breve Biografia (1898-1956)
Edmundo Moniz
Brecht é uma época. Uma época tumultuosa de rebeldia e de protesto. Refletem-se, em suas obras, os problemas fundamentais do mundo atual: a luta pela emancipação social da humanidade. Brecht tem plena consciência do que pretende fazer. Usa o materialismo dialético da maneira mais sábia para a revolução estética que se dispôs a promover na poesia e no teatro.
O teatro épico e didático caracteriza-se, em Brecht, pelo cunho narrativo e descritivo cujo tema é apresentar os acontecimentos sociais em seu processo dialético: Diverte e faz pensar. Não se limita a explicar o mundo, pois se dispõe a modificá-lo. É um teatro que atua, ao mesmo tempo, como ciência e como arte.
A alienação do homem, para Brecht, não se manifesta como produto da intuição artística. Brecht ocupa-se dela de maneira consciente e proposital. Mas não basta compreendê-la e focalizá-la. O essencial não é a alienação em si, mas o esforço histórico para a desalienação do homem. O papel do autor dramático não se reduz a reproduzir, em sua obra, a sociedade de seu tempo. O principal objetivo, quer pelo conteúdo, quer pela forma, e exercer uma função transformadora, que atue revolucionariamente sobre o ambiente social.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Nós...


A BORBOLETA AZUL
Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.
As meninas sempre faziam muitas perguntas.Algumas ele sabia responder, outras não.Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninaspassarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina.O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta queele não saberia responder.Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria parapregar uma peça no sábio.- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?Calmamente o sábio sorriu e respondeu:- Depende de você...ela está em suas mãos.


Galerinha é muito bom "ver" vcs todos os dias aqui!!!
PS: nem preciso dizer os nomes né? Vcs são especiais...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Para amanhã !




Poxa ninguém merece né? Mas é necessário que vcs tenham este texto, copiado, impresso, xerocado, sei lá! Mas é necessário... É a nossa aula de amanhã.
Bjim
MARTINS PENA

Freqüentou a Academia Imperial das Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente, estudava línguas. Em 4 de outubro de 1838, foi representada, pela primeira vez, uma peça sua, "O juiz de paz na roça", no
Teatro São Pedro, pela célebre companhia teatral de João Caetano (1808-1863), o mais famoso ator e encenador da época. Contribuiu para a literatura brasileira com cerca de trinta peças, das quais aproximadamente vinte sendo comédias, e as restantes constituindo farsas sátiras e dramas. Destacou-se especialmente por suas comédias, nas quais imprimiu caráter brasileiro, fundando o gênero da comédia de costumes no Brasil, mas foi criticado pela baixa qualidade de seus dramas. No geral, produziu peças curtas e superficiais, contidas em um único ato, apenas esboçando a natureza das personagens e criando tramas, por vezes, com pouca verossimilhança e coerência. Ainda assim, construiu muitas passagens de grande vivacidade e situações surpreendentes e é constantemente elogiado pela espontaneidade dos diálogos e pela perspicácia no registro dos costumes brasileiros, mesmo que quase sempre satirizados.
Em sua obra, de período imediatamente anterior ao
Romantismo (no Brasil), debruçou-se sobre a vida do Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX e explorou, sobretudo, o povo comum da roça e das cidades. Com a ajuda de sua singular veia cômica, encontrou um ambiente receptivo que favoreceu a sua popularidade. Construiu uma galeria de tipos que constitui um retrato realista do Brasil da época e compreende funcionários públicos, meirinhos, juízes, malandros, matutos, estrangeiros, falsos cultos e profissionais da intriga social. Suas histórias giram em torno de casos de família, casamentos, heranças, dotes, dívidas e festas da roça e das cidades.
Estes aspectos da obra de Martins Pena se devem às característica do teatro da época. Quase sempre, após a representação de um drama, era encenada uma farsa, cuja função era aliviar a platéia das emoções causadas pela primeira apresentação. Na maioria das vezes, essas peças eram de origem estrangeira (comumente portuguesa). Martins Pena, então, percebeu que poderia dar ao teatro uma natureza mais brasileira a partir de tipos, situações e costumes, tanto rurais quanto urbanos, facilmente identificáveis pelo público do Rio de Janeiro. Às cenas rurais, reservou a comicidade e o humor, explorados por meio dos hábitos rústicos e maneiras broncas da curiosa gente rural, quase sempre pessoas ingênuas e de boa índole. Já às cenas urbanas, reservou a sátira e a ironia, compondo tipos maliciosos e escolhendo temas que representavam muitos dos problemas da época, como o casamento por interesse, a carestia, a exploração do sentimento religioso, a desonestidade dos comerciantes, a corrupção das autoridades públicas, o contrabando de escravos, a exploração do país por estrangeiros e o autoritarismo patriarcal, manifesto tanto na escolha de profissão para os filhos quanto de marido para as filhas. Apesar disso, nada foi tratado do ponto de vista trágico e nunca um desfecho era funesto; pelo contrário, dada a finalidade destas comédias, que era a de opor-se aos dramas, a trama comum consiste na apresentação dos problemas, na resolução cômica dos empecilhos e no surgimento, muitas vezes com casamento ou namoro sério, de um final feliz.
Após sua morte, ainda vieram a público algumas de suas peças, como "O noviço" (1853) e "Os dois ou O inglês maquinista" (1871). Sua produção foi reunida em Comédias (1898), editado pela Editora Garnier, e em Teatro de Martins Pena (1965), 2 volumes, editado pelo Instituto Nacional do Livro. Folhetins - A semana lírica (1965), editado pelo então Ministério da Educação e Cultura e pelo Instituto Nacional do Livro, abrange a colaboração do autor no Jornal do Commercio (1846-1847).
Martins Pena deu ao teatro brasileiro cunho nacional, influenciando, em especial,
Artur Azevedo. É o patrono da Cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de um dos fundadores desta academia, o teatrólogo Artur Azevedo (1855-1908).
Uma das principais salas do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, leva seu nome.



O JUIZ DE PAZ NA ROÇA

    Análise da Obra

O Juiz de Paz da Roça (1833), obra de Martins Pena, é considerada a primeira comédia de costumes do teatro brasileiro. Influenciada pelo teatro picaresco espanhol, possui, além da crítica social e do diálogo coloquial, características posteriormente encontradas na chanchada, no teatro de revista e outros gêneros populares, como a piada de duplo sentido e a utilização de danças e canções. Além disso, traz também, por meio do riso e da descrição, a crítica aos costumes do Rio de Janeiro de meados do século XIX.
Tudo de forma bem simples, natural, espontânea e ágil.

Tempo/ Espaço

Rio de Janeiro - casa de Manuel João e casa do Juiz de paz. A peça é de 1837.
O momento histórico da ação é o mesmo da Revolução Farroupilha, acontecida no Rio Grande do Sul, em 1834: é da convocação militar que José, noivo de Aninha, vem fugindo. O casamento seria justificativa legal para seu não recrutamento.

Temática

Criticar as convenções sociais, o casamento, a família, o governo e satirizar figuras como padres, juízes, políticos inescrupulosos e novos ricos.